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13 de maio de 2007

Poesia Angolana

Namibiano Ferreira
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temática:
poesia / cultura angolana

título:
Poesia Angolana
ou
ONDJIRA SUL: Poesia de Namibiano Ferreira e Cultura Angolana.

autor:
Namibiano Ferreira

perfil do autor:"Nasci em Angola no Deserto do Namibe. A cidade de Tombwa (Porto Alexandre) foi meu berço dunar e desde logo se estabeleceu um pacto mágico e anímico entre mim, o Povo e o Namibe. Anos volvidos foi no nome da terra que encontrei o meu nome de poeta: Namibiano Ferreira, pseudónimo de João José Ferreira. Eu sou alguém que tem pudor que lhe chamem poeta, porque dias há que me sinto aquém dos limbos oníricos da poesia. E serei verdadeiramente um Poeta? Desde que me lembro sempre senti a leveza da poesia a latejar dentro de mim, por volta dos 17 anos comecei a escreve-la. Não faço nem forço, creio que a poesia me acontece, eu fico só esperando... e a cada dia de sol que dorme e acorda fico esperando aquele poema cativo algures num pedaço rendado sem tempo... a Poesia não se faz: ACONTECE. Não tenho obra publicada, participei em 2 colectâneas de poesia, uma já não lembro o título, e a outra, Resist(ir) Assim, foi publicada em 2000 pela Editorial Minerva de Lisboa. No entanto a teimosia preparou 4 conjuntos de poemas a quererem ser livros: Rota do Sul, Sensações de Maresia, Poemas no Vento e no Tempo e Fragmensias. "

lema:“Poesia de Namibiano Ferreira para partilhar com quem vier em paz e ideais humanistas, contra a opressão e o racismo”

comentário:Há quem pense que a Poesia é aquele conjunto de versos que alguém publica em forma de livro, com capa apelativa e tudo. Não é só! A poesia está latente dentro de nós mas nem sempre a podemos dar a conhecer, por razões alheias a nós próprios, os que não têm padrinhos no mercado. A internet deu-nos uma nova possibilidade e ela aí está.

Namibiano Ferreira herdou, como eu, a força agreste da garroa, que nos fustigou o rosto mas libertou a alma. Os seus poemas têm nas areias do Namibe, como a Welwitschia, raizes profundas em busca constante de água. Encontrada a fonte regressam à superfície, únicas de fortaleza e sabor a vida.

Concordo plenamente com o Decio Bettencourt Mateus, um avilo que também aqui terá o seu cantinho e que comentou * desta forma um poema do Namibiano: “Um poema saudosista escrito em grande estilo! Eu diria em estilo de Aires de Almeida dos Santos, o grande poeta angolano!” Não consigo arranjar melhor elogio.


* O Namibiano Ferreira está também representado na página Poíesis.

actualização: 31.01.2011

Alto Hama

Alto Hama
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temática:
generalista

título:
Alto Hama

autor:
Orlando Castro

perfil do autor:
Jornalista angolano-português

lema:
“O poder das ideias acima das ideias de poder, porque não se é Jornalista (digo eu) seis ou sete horas por dia a uns tantos euros por mês, mas sim 24 horas por dia, mesmo estando (des)empregado”.

comentário:
“Pega esse livro e enfia dentro do cu”, foi o comentário colocado no meu apontamento “Memórias de Alcides Sakala” por um anónimo, neste caso cobarde, que não entende que a Liberdade individual se deve conjugar sempre com as liberdades dos outros, do mesmo modo que a Verdade depende sempre de outras não menos verdades. Não é por este comentário que vou abdicar de pensar.

Vem este intróito a propósito de Alto Hama, um blog que aconselho não porque tenha queda para conselheiro paternalista mas apenas porque, dirigindo-me a quem me lê, gosto de falar/escrever sobre o que leio e vejo. “Alto Hama” é um exercício de liberdade. Se bem que todos nós, mais ou menos conscientemente, tenhamos por vezes arroubos de omnisciência e nos julguemos senhores da Verdade absoluta, esta só existe como soma de todas as verdades particulares.

É por isto, pelo exercício saudável da Liberdade, que leio o “Alto Hama”.